Hoje é aniversário de uma pessoa muito especial, que já apareceu aqui no blog algumas vezes: Reinaldo Filho. Junto com o Antônio Adriano, outra pessoa super especial para o Levo na Mochila (e, famoso por aqui), o Rei escreveu um post sobre a viagem deles para Natal, no Rio Grande do Norte. Um cantinho no Nordeste do Brasil que fiquei pra lá de tentada em conhecer, depois de ver essas fotos tão lindas!!! Parabéns, Rei! E super obrigada por esse post lindo.
Natal – RN no Maps
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Este é um pequeno relato de uma viagem à Natal/RN, um lugar incrível, onde há muito o que se fazer e muito que se lembrar. Tentaremos nesse post dar uma dimensão, mesmo que superficial, dessa experiência. Boa leitura!
Natal surpreende desde a chegada, quando o avião sobrevoa a cidade em direção ao aeroporto. Tem pouco mais de 800 mil habitantes, mas de cima, parece muito maior. Os quarteirões bem divididos, mostram a face de uma cidade bonita e organizada. Impressionante é a árvore de natal que está montada em uma de suas praças. Moderna e iluminada por leds, é imponente até mesmo do alto. Não é a toa que ela se chama Cidade do Natal.
Ficamos no Lua Cheia Hostel. Esse é um dos pontos turísticos da cidade por sua construção nada comum: pretende ser uma réplica de um castelo medieval, com direito a fosso, ponte, e tudo mais. Os quartos foram batizados com nomes do tipo: masmorra, casa das bruxas, calabouço e por aí vai.
A idéia é mesmo transportar o hóspede para a idade média, com direito a uma mesa para refeições ao estilo taberna. O clima foi tanto, que não percebemos o chuveiro queimado e achamos natural passarmos 5 dias tomando banho frio. Mas, para uma cidade que promete 300 dias de sol por ano, tomar banho frio é perfeito.
Praia de Ponta Negra e Morro do Careca-Natal/RN
Para quem gosta de uma boa praia, de águas quentes, claras e muita natureza, a Praia de Ponta Negra é o local ideal. O Morro do Careca localizado nesta praia, é facilmente reconhecido por se tratar de uma extensa faixa de areia que corta a vegetação.
Praia do Forte dos Reis Magos e Ponte Newton Navarro-Natal/RN
Conhecemos a região da Praia do Forte, com seu forte de 1598, bem próximo a moderníssima ponte Newton Navarro, o cartão postal de Natal. Uma cena de contraste. A ponte, vista do Forte proporciona uma visão imperdível do por do sol.
Mas, nem só de praia vive o turista, principalmente o turista que vai para Natal. E como não poderia ser diferente, fizemos o passeio das Dunas de Genipabu.
Dunas de Genipabu/RN
O passeio de buggy custa cerca de R$ 80 por pessoa, se forem 4 pessoas. Se você estiver em um número menor, vai desembolsar um pouco mais para fazer o passeio. Nessas horas, uma nova amizade é sempre bem vinda. Por isso, converse com as pessoas que estiverem no hostel, ou no hotel, e convide-as para fazerem o passeio.
Voltando para Genipabu, trata-se de um passeio que atravessa 4 parques de dunas, com vistas estonteantes, muito vento no cabelo, muita areia no rosto e nos olhos #Antônio fail – leve um óculos de sol…tão importante quanto o filtro solar, acredite.
Como extras, fizemos brincadeiras de tirolesa, e eskibunda. Duas coisas divertidas e baratas, que fazem a diferença no passeio.
Esse passeio leva um dia inteiro, saindo às 8:00h e voltando às 17:00h.
Importante: É possível que se você fizer esse passeio, em algum lugar das dunas, locais podem te oferecer para tirar foto com iguanas e outros bichos selvagens da região. Não dê sua ajuda a nenhuma pessoa que faça isso, por se tratar de crime ambiental. Essas pessoas machucam os bichos para que eles percam a capacidade de se defender e fugir. Foto com bicho selvagem não é legal, ok?
Pipa/RN
A praia de Pipa fica a 60km de Natal. Para ir, pode ser de carro ou ônibus mesmo. Dessa vez, levamos o reforço de uma galera que conhecemos no hostel – 3 amigos vindos de Recife.
Pipa é um dos destinos mais procurados por quem vai a Natal. A praia é muito bonita. Está numa região de falésias, e por isso, existem imensos paredões que circundam a praia. Nessa região também está a Baia dos Golfinhos. Pegamos um catamarã para chegar até o local onde eles ficam… e… realmente eles existem! Mas, não é tão fácil entrar em contato com eles, no máximo dá pra ver de longe, mas vale a pena – menos para quem tem estômago fraco e não aguenta o sacolejo do barco – #Reinaldo fail.
Podemos dizer que o amor de Pipa é o que fica. Lá descobrimos que essa máxima, adaptada, é uma verdade.
Cajueiro de Pirangi do Sul/RN
No último dia de nossa “aventura” por Natal – e o Rio Grande do Norte – fomos conhecer o “ maior cajueiro do mundo” , que fica em Pirangi do Sul, uma cidade vizinha a Natal, a cerca de 20 km. Para chegar lá bastou um coletivo.
E chegando lá, fomos procurar o tal cajueiro… e realmente, ele é imenso. É do tamanho de um quarteirão. Para quem não conseguiu visualizar, faça o exercício de imaginar uma árvore cujas raízes se espalharam por todo o terreno e formaram uma floresta de uma árvore só. Pois é isso mesmo, acredite.
Tá certo que o cajueiro é algo assim… ok! Mas, não poderíamos voltar de lá só com isso na bagagem, e enfrentar a estrada novamente apenas por causa do cajueiro. Fizemos diferente: um passeio de quadriciclo!
O quadriciclo – Pirangi do Sul/RN
Esse passeio custa R$ 90 por pessoa para um quadriciclo de duas pessoas. Se quiser fazer o passeio sozinho, custa R$ 180. Vale a pena mesmo ir de duas pessoas porque pode revezar. Assim ninguém fica sem pilotar o treco.
Esse passeio de quadriciclo foi uma das coisas mais legais da viagem. Começa em uma estrada de terra, e depois passa por uma vila de paralelepípedo escondida entre a vegetação – coisa que você só veria se fizesse o tal passeio. Depois de passar pela vila, começa a aventura pelas areias…
E possível percorrer uma infinita combinação de trilhas pelas dunas, em um ambiente cinematográfico. Não tem nada ali além do seu quadriciclo e do guia. Somente areia, uma vegetação que lembra episódios do Pica Pau, e para refrescar diante de tanto calor e tanta areia, alguns açudes. Um deles chamado de Açude da Juventude promete devolver a juventude a quem mergulha nele. Pode não ser verdade, mas que dá pra enxergar os próprios pés nele, dá. Água doce, cristalina. Um paraíso.
Isso porque ainda nao mencionamos que em cada um dos açudes que passávamos, a cor da areia mudava. Tinha um que a areia era vermelha. Nessa, era possível ate fazermos zerinhos com o quadriciclo.
O passeio termina depois de uma hora e meia, mas fica um gosto de quero mais. Certamente é algo que deve ser feito todas as vezes que puder estar lá. Vale a pena.
Gastronomia
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